O Grupo Teatral Preta foi idealizado por Raiara Azevedo, ainda quando era coordenadora do projeto Navegar em Madre de Deus. Um sonho de fazer teatro e dança em um único lugar, de um jeito prazeroso, sério e concomitantemente, que despertasse a reflexão das pessoas-espectadores quando contemplassem as manifestações culturais. A idéia deu origem a nosso lema: "Exluir vícios, cultivar virtudes". Esta tornou-se nossa bandeira para sempre.
O Grupo Teatral Preta começou oficialmente no dia 16 de julho de 2007. Apesar de já existir, com movimentos, apresentações em escolas, entre outras atividades, foi nesta data que o nosso bando de artistas ganhou nome e forma. Dirigido por Raiara Azevedo, com o apoio de Hebert Gonçalves, o grupo já produziu mais de 7 espetáculos de teatro, diversas coreografias, além de eventos para comunidade como a Gincana Cultural (em comemoração ao aniversário do grupo). Somos agentes culturais, artistas, ou loucos, como preferir.
[ Poetizando ]
Somos este bando de loucos que você vê por aí. Estamos ali e aqui a fazer arte, a comemorar a vida, a sambar, a prosear, a brincar e a modificar. São quatro anos na estrada somando acertos e erros, renúncias e amores, idas e vindas, quedas e tropeços, vitórias e fracassos, trabalho e resenhas, dor de cabeça e muito, muito ensaio... Essas palavras são um pouco de nós: Arte-educação, teatro, dança, criatividade, inquietude, juventude, paixão, ação política, perspectiva, crítica, introspecção, desafio, amizade, doação, auto-avaliação.
Somos um olhar sobre o mundo descrito nos palcos, um coração múltiplo em processo de mudança. Somos olhos, bocas, corpos, mentes, segredos, vontades, desejos, energias, sangue, suor, lágrimas e sonhos. Somos uma grande família e estamos aqui, em rede.Se quer mesmo saber, em números, somos um monte. Aliás, um tanto, um bocado, um formigueiro, um vulcão em erupção diária...
Somos menos de 30 e pouco mais de 10. Amanhã, não sei. Porque dependerá dos ventos do nosso litoral.
Somos artistas, artistas da terra abençada pela mãe de Deus e estamos por aí esgotando todas as possibilidades de celebrar o dom que Deus nos deu.
